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Como o aumento dos juros e alta na inflação podem impactar os fundos de CRI – e como o gestor pode atuar para beneficiar os fundos neste momento

A equipe de gestão de fundos de crédito imobiliário da Rio Bravo vem acompanhando o cenário macroeconômico, assim como a alta da SELIC

Desde o início da pandemia, os fundos de crédito imobiliário têm mostrado alta resiliência, ganhando destaque quando comparados aos demais fundos imobiliários. No cenário atual, com a taxa SELIC subindo de maneira considerável, os fundos de CRI podem ser beneficiados, a depender da estratégia do gestor.

A equipe de gestão de fundos de crédito imobiliário da Rio Bravo vem acompanhando o cenário macroeconômico, assim como a alta da SELIC, e com isso adotou como parte da estratégia de alocação de ativos, além da diversificação entre indexadores de inflação (IPCA e IGP-M), o aumento da exposição de ativos atrelados à taxa CDI – taxa atrelada à SELIC – a fim de acompanhar o aumento da taxa de juros. Isso impacta positivamente os resultados dos fundos, visando a manutenção de alta rentabilidade e retorno aos cotistas.

Nos principais fundos de CRI da Rio Bravo, quando comparados os portfólios de junho/2021 e outubro/2021, houve aumento de 7% para 22,5% de alocação em ativos atrelados ao CDI no fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário High Yield (RBHY), enquanto no fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário High Grade (RBHG) a movimentação foi de 17% para 25,2% no mesmo período.

Apesar da alta da SELIC a fim de conter a inflação a longo prazo, as últimas emissões de CRI vêm sendo indexadas com maior frequência à taxa CDI. No curto prazo, a inflação está em um patamar mais acelerado que a SELIC, provocando maior apreensão nos devedores em tomar dívidas indexadas à inflação, tendo como consequência um maior número de emissões em CRIs atrelados ao CDI+.

Outra consequência da alta na inflação nos últimos meses aparece nos rendimentos mensais: por conta dos portfólios dos fundos terem grande parte dos ativos indexados à inflação, os resultados dos fundos são impactados positivamente – os juros e a correção monetária (referente às parcelas de amortização dos CRI) sofrem acréscimo da inflação, o que traz maior rendimento no período.

Texto de Guilherme Rheingantz, gestor do Rio Bravo Crédito Imobiliário I FII

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