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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 05/11/2021

Temos 3 datas importantes no calendário da Diversidade e Inclusão para serem celebradas no mês de novembro:

No dia 08, comemoramos o Dia da Solidariedade IntersexualA data foi criada no intuito de promover a sensibilização para as questões relacionadas às pessoas que são intersexo, assim como para a necessidade de proteger e resguardar os seus direitos, tendo em vista que são vítimas de práticas desumanas, como a mutilação genital.

Pessoas intersexo nascem com variações em seus corpos que não se encaixam nas definições médicas típicas de homens e mulheres. Essas variações podem ser cromossômicas, hormonais ou externas com uma formação geniturinária que difere do naturalizado pênis ou vulva. As variações também podem aparecer mais tarde nas características sexuais secundárias.

No dia 20 de novembro – celebramos o Dia da Consciência Negra. Foi em 20 de novembro de 1695 que um dos maiores líderes quilombolas e antiescravagistas, Zumbi dos Palmares, foi morto por bandeirantes e partes do seu corpo foram expostas em praça pública.  Na época o quilombo de Palmares abrigou cerca de 30 mil escravizados fugitivos.

Desde 2003 esta data foi inserida no calendário escolar, mas somente em 2011 tornou-se oficialmente uma lei, a lei federal 12.519, instituindo feriado em mil municípios. Esse dia passou a ser celebrado com o objetivo de trazer a reflexão sobre a importância dos povos africanos, sua cultura e a situação da população negra nos dias de hoje, que representa cerca de 54% da população brasileira e ainda sofre com racismo e preconceito.

Em 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 25 de novembro, como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. A data escolhida é uma homenagem à memória das irmãs Mirabal, Pátria, Maria Teresa e Minerva Mirabal, que foram brutalmente assassinadas neste mesmo dia, no ano de 1960, pelo regime da ditatura da época. Elas eram ativistas e lutavam pela solução de problemas sociais e se mostraram resistentes ao regime do então presidente Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana.

Violência de gênero

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera todo ato de violência baseado no gênero, que tem como resultado o dano físico, sexual ou psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação da liberdade na vida pública ou privada, como violência contra a mulher.

Esse fenômeno é um problema estrutural que se origina da desigualdade entre homens e mulheres em diferentes âmbitos, não sendo exclusivo a uma cultura, religião ou grupo de mulheres específico. Ele está presente no ambiente doméstico ou público em diversas vertentes, se manifestando de diferentes maneiras.

Um levantamento feito pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em abril deste ano, indica que o número de denúncias recebidas no canal 180 aumentou 40% em relação ao ano passado. O crescimento está atrelado à situação de isolamento social em função da pandemia e atinge, em maior percentual, as mulheres negras.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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