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A Carta Estratégias de abril traz uma análise especial sobre o governo

Análise do governo: “a geringonça dos impostos” por Gustavo Franco

O outono começou no Hemisfério Sul em 21 de março e pouco antes de o novo governo completar 100 dias. Esperava-se uma espécie de primavera política, ou econômica, ou ainda uma espécie de Nova República. Mas não houve nada disso em abril.

Foram ao menos três os eventos e processos a destacar no momento dos 100 dias: (i) a descontinuação de políticas consideradas tóxicas da administração anterior; (ii) a retomada de programas reconhecidos como “marcas” do petismo, às vezes apenas pela mudança de designação, como no caso emblemático do Bolsa Família; e principalmente (iii) a digestão dos efeitos da intentona de 8 de janeiro, para a qual uma ruidosa CPMI (comissão parlamentar mista de inquérito) foi formada no fim do mês.

 

Impactos dos resgates nos fundos de crédito privado

Os principais fatores que podem aumentar o nível de spread de crédito são: (i) fatores fundamentalistas, como a deterioração nos fundamentos da companhia, com piora significativa nos índices financeiros de liquidez, alavancagem e rentabilidade; e (2) fatores técnicos, como a força maior nas vendas de títulos, impulsionado principalmente pela necessidade de liquidez dos fundos.

No que diz respeito ao primeiro ponto, atualmente as empresas estão com melhores fundamentos do que no último ciclo de alta de juros. No entanto, a repercussão de Americanas causou impacto negativo no mercado de crédito privado, refletindo no aumento dos spreads.

 

O comportamento dos FIIs tijolo no mês de abril

Os fundos imobiliários foram destaque nos investimentos em abril. O Índice de Fundos Imobiliários da B3, o IFIX, avançou 3,52% no mês e foi um dos principais ativos que mais gerou retorno para os investidores no mês. Desde agosto de 2022, abril é o primeiro mês a apresentar prêmio maior do que 1%, impulsionado pela valorização dos fundos de tijolo que tiveram retorno positivo de 10,4%.

O resultado positivo dos fundos imobiliários tem como consequência a queda do juro futuro, indicando que a expectativa de inflação adiante e juros está mais baixa do que a projetada pelos analistas no início do ano, o que contribui para a migração do capital especulativo para ativos de maior risco.

Em abril foi possível observar que o cupom pago pelo título do tesouro IPCA + com vencimento em 2035 já está abaixo de 6% para os períodos mais longos da curva, o que não acontecia desde o começo de 2023.

Desempenho das bolsas globais

As discussões sobre a condução do governo na política econômica foram destaque no primeiro trimestre do ano no cenário nacional. Os investidores esperavam ansiosos pela divulgação do novo arcabouço fiscal do governo, o que foi feito no início do mês de abril.

Inicialmente, a nova regra fiscal foi bem recebida, mas já ficou claro para economistas que é insuficiente para garantir uma trajetória sustentável da dívida. Dessa forma, os ativos brasileiros seguem penalizados. No ano, o Ibovespa apresentou queda de -5,2%.

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