“Outubro Vermelho”, por Gustavo Franco
A entrevista concedida pelo presidente da República – amplamente publicada e repercutida nos últimos dias de outubro, tratando de assuntos fiscais – foi um pequeno desastre para o ministro da Fazenda.
Nada é pior que o “fogo amigo” vindo do Palácio, em “on”: o presidente da República questionando a política econômica publicamente. O grande “plano de governo” na economia foi o arcabouço e seus números: se isso não é importante, o que sobra?
No passado, nas incontáveis ocasiões nas quais esse enredo se repetiu, o rito foi o mesmo: o ministro vai ao presidente da República, diz que seu cargo está à disposição, pois pertence ao mandatário, e eles combinam alguma encenação de apoio e confiança, a fim de evitar um pedido de demissão.
Crédito Privado
Estabilização do mercado de crédito privado
Em outubro, os spreads das debêntures corporativas de diferentes ratings apresentaram movimentos distintos. No período que vai do final de setembro ao final de outubro, os ativos de rating AAA apresentaram estabilidade nas taxas com leve fechamento, chegando a níveis pré-evento de Americanas.
O fluxo de recursos em mais de 40 fundos de crédito privado, com resgate até D+45, manteve captação líquida positiva, só que em menor intensidade, com destaque para os fundos com prazos de resgate mais longos que compensaram os resgates dos fundos D+1. Assim, o patamar de captação líquida passou de ~R$ 678 milhões em agosto para ~R$ 365 milhões positivos em setembro.
Investimentos Imobiliários
Demanda, oferta e perspectivas de longo prazo para o setor logístico imobiliário
Depois de quase quatro anos do início da pandemia de COVID-19, com a mudança do perfil de consumo da população e consequente boom do setor logístico imobiliário, empresas que atuam no setor ainda estão se adaptando às rápidas transformações ocorridas nas economias globais e nas cadeias de abastecimento, buscando, assim, cada vez mais se antecipar às tendências futuras.
Além das mudanças macroestruturais indicarem uma consolidação do setor, existem, ainda, variáveis relacionadas diretamente às operações de cada ativo que ratificam as projeções positivas.
Dado que o maior custo de uma operação logística está relacionado ao transporte e à mão de obra, otimizar esses itens é primordial e, de certa forma, representa um paradoxo da cadeia de suprimentos uma vez que resultam em uma necessidade maior de espaço de galpão. De acordo com dados da Prologis, em uma janela dos últimos 12 anos para um mesmo potencial de receita, houve acréscimo de 57% na necessidade de área locável.
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