Dia de Combate à Intolerância Religiosa no Brasil
Amanhã, dia 21 de janeiro, celebramos o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Brasil. O objetivo da data é alertar a população para o perigo da discriminação e o preconceito religioso e para dar visibilidade à luta pelo respeito a todas as religiões
A religião é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e muitas vezes o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos e religiões de matrizes africanas no Brasil.
A xenofobia é a repulsa e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou culturas diferentes e pode ser classificada como intolerância religiosa
Como combatemos a intolerância religiosa no Brasil?
No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é previsto pela Constituição Federal. A legislação garante o livre exercício de cultos religiosos e a proteção aos locais de cultos e suas liturgias.
Em 2007 o país instituiu o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que é celebrado anualmente em 21 de janeiro. A data foi escolhida em homenagem à Iyalorixá Mãe Gilda, que foi vítima de intolerância religiosa no final de 1999 e em referência ao Dia Mundial da Religião.
O objetivo é promover respeito, tolerância e diálogo entre as diversas religiões. No debate sobre a criação de um dia do ecumenismo no Brasil, o senador Flavio Arns, do partido Podemos do Paraná, lamentou os casos de intolerância e defendeu a elaboração e promoção de políticas públicas para combater atos de discriminação e preconceito religioso.
O fenômeno da intolerância religiosa no Brasil tem se desdobrado em inúmeras formas de rejeição à diferença, seja ela sexual, racial ou cultural. E o ecumenismo é justamente essa aceitação. Diante dessa realidade, a sociedade necessita e anseia por iniciativas que promovam o entendimento, a tolerância e a convivência pacífica e respeitosa entre todos os grupos.
É possível denunciar casos de intolerância religiosa pelos canais do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Algumas opções para registrar as denúncias são o Disque 100, o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a ouvidoria do Ministério no e-mail [email protected].
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
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