Junho é o mês do orgulho LGBTQIA+. É uma data muito importante, marcada por uma série de ações voltadas a esta comunidade, em diversos setores. Para possibilitar fazer parte da construção de uma sociedade mais justa e igualitária pensamos em dividir com vocês, ao longo deste mês, algumas dicas e informações.
É com muita alegria que divulgamos em primeira mão o logo que poderemos usar durante junho:
O primeiro passo para combater a discriminação e o preconceito é o conhecimento e a informação.
Os primeiros sinais de resistência da comunidade
Vamos começar com um pouco de história: Junho de 1969, cidade de Nova York. Se ainda hoje o preconceito, a perseguição e a violência contra esse grupo se fazem presentes, há 54 anos atrás o panorama era muito pior.
O Stonewall Inn era um dos mais conhecidos bares LGBTs da cidade. Naquela época, nem todos os estabelecimentos tinham licença para vender bebidas e estavam de acordo com as regulamentações de segurança, portanto, funcionavam na base da propina.
Na madrugada do dia 28 de junho, pela terceira vez em um curto espaço de tempo, os policiais novaiorquinos resolveram fazer uma batida no local. Funcionários e frequentadores foram agredidos e presos. Foi o estopim: uma multidão fora do bar enfrentou os policiais, jogando objetos e virando as viaturas de cabeça para baixo.
Os policiais precisaram se abrigar dentro do bar, houve princípio de incêndio, mangueiras foram usadas para conter e dispersar a multidão.
A luta pelo reconhecimento da comunidade LGBTQIA+
A partir desse dia, mobilizações reuniram milhares de pessoas, em diversos pontos de Nova York, em protestos contra as abordagens violentas da polícia.
A rebelião de Stonewall e os protestos ganharam força e, em 1970, aconteceu a primeira marcha do Orgulho Gay que foi um marco para o início das discussões sobre os direitos LGBTQIA+ no mundo.
No Brasil, na cidade de São Paulo, em sua primeira edição, no dia 28 de junho de 1997, a Parada do Orgulho Gay reuniu cerca de 2 mil pessoas, com o tema “Somos muitos, estamos em várias profissões”.
Cartaz da 1a Parada LGBT de São Paulo, em 1997: na época com o nome “Parada do Orgulho GLT”. (Acervo APOGLBT/Divulgação)
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você. Gostou do tema dessa semana? Aqui na Rio Bravo você pode ter acesso aos mais variados conteúdos e assuntos. Saiba mais!
