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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 17.02.2023

Vamos aproveitar as Dicas da Semana e começar a falar sobre pessoas que mudaram a história do Brasil na luta da Diversidade e Inclusão.

Você sabe quem é Neon Cunha?

Neon Cunha nasceu em 24 de janeiro de 1970 em Belo Horizonte. Quando tinha dois anos e meio disse pela primeira vez “eu sou uma menina.” Sempre teve uma relação próxima com a leitura desde os oito anos de idade como forma de fuga das violências que sofria na escola.

Como Neon Cunha mudou a vida das pessoas Trans no Brasil?

Em 1982 começou a estudar no período noturno para trabalhar durante o dia. Nessa época foi quando teve contato com as primeiras mulheres trans e travestis. Aos 14 anos, junto com o amigo Alexandre, começou a frequentar a noite paulistana e teve mais contato com outras mulheres trans e travestis.

Quando decidiu retificar seu nome em 2016 enfrentou uma longa batalha ao descobrir que só poderia retificá-lo caso tivesse um laudo médico que atestasse que era transgênero. Assim, após ver seu direito de ser e de existir serem negados pelo Estado Brasileiro, aos 44 anos, Neon fez um pedido de morte assistida à Organização dos Estados Americanos (OEA), caso seu gênero e sua identidade não fossem reconhecidos.

Nessa época já havia pessoas que conseguiram a retificação após realizar cirurgias que eram chamadas de “redesignação sexual”, mas Neon queria que o Estado não negasse o direito a ninguém. Até então, para retificação de nome e gênero, era necessário ser diagnosticada com “transtorno de disforia de gênero” pela medicina.

Ainda em 2016, a OEA negou a morte assistida e Neon teve o seu direito de retificar o nome reconhecido pela Vara Cível da Família.

Em 2018 o STF facilitou a retificação de nome e gênero, agora sem a necessidade de cirurgias ou laudos, podendo ser realizado diretamente em cartórios.

Neon Cunha atua em diferentes frentes como ativista independente e segue na luta para que todos tenham seus direitos respeitados.

Você já conhecia a história da Neon Cunha?

Se você conhecer alguma história como essa, compartilhe conosco.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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