O mês de janeiro é marcado por datas importantes no combate a intolerância e na busca de um mundo mais diverso e inclusivo.
Afinal, o que fazer para nos tornamos mais tolerantes com pessoas que professam sua fé, opiniões e valores de forma distinta da nossa?
Ser tolerante é uma característica essencial em vários aspectos de nossa vida, porém, isso não é algo intrínseco ao comportamento humano, necessita ser construído, conquistado de forma consciente, tendo em vista que, aceitar o que é diferente de nós, em especial, tudo aquilo que mexe com nossos valores, nossos dogmas e nossa fé, não acontece sem esforço.
Uma sociedade mais justa: caminhos para o fim da intolerância
Como nos lembra Ribeiro2 (2017) apud Bobbio (1992), “a ideia central de tolerância é o reconhecimento do igual direito a conviver, que é reconhecido a doutrinas opostas, bem como a aceitação, por parte de quem se considera depositário da verdade, do direito ao erro, pelo menos do direito ao erro de boa-fé.
A exigência da tolerância nasce no momento que se toma consciência da irredutibilidade das opiniões e da necessidade de encontrar um “modus vívendi” que permita que todas as opiniões se expressem “(BOBBIO, 1992, p. 195)”.
Um dos caminhos em direção a esse modus vivendi é o mencionado por Zanghi3 (1998) em seu texto “Direitos Humanos e Intolerância” (3), em que se destaca: “(…) o único tipo de intervenção real de que dispõe o direito interno e o internacional para forjar um sentimento generalizado, uma atitude disseminada de tolerância , são as iniciativas que codificam as ilegalidades das múltiplas e diferentes manifestações de intolerância em vários textos jurídicos e aquelas que positivamente formulam os direitos de pessoas ou de grupos particulares visando a mais completa igualdade”.
Nesse sentido, em 11 de janeiro de 2023, foi sancionada a Lei 14.532, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, prevê pena de suspensão de direitos, em caso de racismo praticado no contexto de atividade esportiva ou artística, e ainda penas para o racismo religioso, recreativo ou praticado por funcionário público.
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.
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