Pense em alguém ágil, ousado e inovador. Que imagem lhe vem à cabeça? A maioria costuma assimilar esse perfil aos jovens. No entanto, rapidez, criatividade e capacidade de inovar não tem relação alguma com a idade – e precisamos falar sobre isso.
Já foi o tempo em que a chegada da idade era quase sinônimo de invalidez. Hoje, o cenário mudou muito. Seja por necessidade ou por vontade de se aventurar nos negócios, os idosos têm tido cada vez mais presença no mercado e é sobre isso que falaremos hoje:
Diversidade Etária
É a coexistência intergeracional em que os jovens aprendem com os mais velhos e vice-versa. Por um lado, destacam-se a ilusão, o domínio das novas tecnologias e a perspectiva de um novo mundo. Por outro lado, aparecem contribuições como experiência, conhecimento e cuidado com a qualidade do trabalho.
O mercado, independente da área de atuação, busca inovação, ao mesmo tempo que quer experiência e profissionais com inteligência emocional. O que é fundamental para conviver com o estresse do cotidiano e atuar com trabalhos em equipe, mesmo em meio a cobranças de prazos e outras exigências. E nisso, os profissionais com mais de 50 anos se destacam. Além de terem muita experiência de vida e de trabalho, também conseguem apresentar mais tranquilidade em situações onde são muito exigidos.
No entanto, mesmo com uma bagagem profissional mais concreta, esse público enfrenta grandes desafios no mercado corporativo. O preconceito etário tem um impacto tão forte que ganhou até nome: Ageísmo. O termo, criado em 1969 pelo psiquiatra e geriatra americano Robert Neil Butler, é empregado para descrever os estigmas de qualquer faixa etária, mas frequentemente é associado à discriminação contra os mais velhos.
Conviver com a diversidade é comum hoje nas empresas – Inúmeros estudos vêm revelando como a inclusão de diferentes pontos de vista dentro de um time geram mais produtividade, inovação e, consequentemente, mais lucro para as organizações.
Para ilustrar este assunto, aproveite o final de semana e assista o filme – “The Intern” – 2015 – “Um Senhor Estagiário” aborda a relevante questão das mulheres na liderança, discutindo também a importância da convivência entre gerações, da empatia e de trabalharmos com pessoas que nos inspirem e nos motivem a ir cada vez mais longe.
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.