Uma das formas de discriminação pode ser por meio da língua. Ela é o espelho de valores e do pensamento da sociedade que cria, utiliza e transforma seus conteúdos linguísticos.
Precisamos desenvolver a consciência de que um ambiente de trabalho é composto por pessoas com diferentes características e identidades e por isso é importante comunicar-se incluindo, valorizando, respeitando e acolhendo toda a diversidade.
Temos certeza de que você já ouviu algumas das expressões abaixo:
– Abre o olho japonês!
– Todo oriental é bom em matemática.
– Japonês, chinês, coreano – é tudo igual
– Quer um pastel de “flango”?
– Gosto de namorar japas, são tão submissas.
Os descendentes asiáticos ofendem-se com essas expressões pois fomentam a discriminação. São expressões racistas e xenófobas. Não são “apenas uma piada”. Você está dizendo que a pessoa não pertence, que ela é estrangeira, que não é bem-vinda. Quando você tira o sarro da forma que eles falam (R L) ofende não só os chineses de lá, mas os imigrantes daqui – para quem a questão da língua e da adaptação é uma dificuldade real – e para descendentes que lutam há anos para serem aceitos.
Seguindo o compromisso com a diversidade, inclusão e ética, é papel da empresa e de seus colaboradores evitar que ações discriminatórias sejam realizadas tanto na contratação de um colaborador quanto no seu dia a dia, por isso estamos aqui para te auxiliar a reaprender qual a origem de algumas frases, termos inadequados e sugestões dos termos corretos e dos que devemos evitar.
Algumas outras expressões que podemos evitar:
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.