Quais femininos, feminismos, mulherismos, mulheridades e mulheres fizeram parte do nosso Mês das Mulheres?
Se você fechar os olhos e imaginar uma mulher inteligente, bem-sucedida, bonita, referência de valores, ocupando um cargo profissional de prestígio, quem vem à sua mente?
Hoje, no último dia do mês em que comemoramos o Dia Internacional das Mulheres, estimulamos que todos façam esse exercício e notem se, no repertório do que se entende por MULHER, estão também incluídas toda as possibilidades de ser mulher:
E eu, não sou uma mulher?
Em 1851, Sojourner Truth , primeira escravizada a conseguir condenação na justiça estadunidense de um escravocrata, denunciou durante a Women’s Convention, que certos ativismos não poderiam mais ser excludentes. Seu discurso ficou conhecido como “E eu, não sou uma mulher?”.
Seu significado é amplamente discutido na atualidade, pois mesmos os feminismos e mulherismos e o nosso entendimento sobre o que se convencionou chamar de “universo feminino” devem acolher a pluralidade do ser mulher no mundo, pois essa não é uma categoria homogênea.
Se desejamos trabalhar gênero no território de Diversidade e Inclusão, com mais profundidade e a partir de um olhar mais integrador e realmente inclusivo, essas reflexões são fundamentais.
Esperamos que durante este mês, nós, do Comitê da Diversidade, tenhamos conseguido celebrar todas as mulheres por suas características únicas e, ao mesmo tempo, pelos pontos de encontro universais.
Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.
Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.