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Dia Internacional da Mulher – A inclusão começa por você

A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre o papel que as mulheres ocupam atualmente na sociedade. A origem dessa importante celebração remonta ao início do século XX, e as pautas reivindicadas, à época, eram principalmente o direito ao voto feminino e a exigência de igualdade salarial entre homens e mulheres, não se limitando apenas a isso.

8 de março: Dia Internacional da Mulher

Hoje apesar de cem anos terem passado da oficialização do primeiro “Dia Internacional da Mulher”, a desigualdade de gênero permanece presente.

Por mais que já possamos votar, dirigir, trabalhar e estudar, outros aspectos de nossas vidas ainda são moldados – ou, a priori, tendem a ser – apenas pelo fato de que somos mulheres. Um deles é o cuidado e a manutenção da vida, e é disso que vamos falar hoje.

Dados de 2018 do IBGE escancaram uma realidade que já conhecemos muito bem: o trabalho de manutenção da vida é realizado majoritariamente pelas mulheres. Segundo os indicadores, mulheres – que trabalham ou não – gastam, em média, 20 horas semanais se dedicando ao cuidado de pessoas e/ou afazeres domésticos, ao passo que os homens, no entanto, gastam a metade: em média, 10 horas semanais.

Realidade dura do trabalho doméstico

É importante mencionar que o índice avalia pessoas de 14 anos ou mais de idade. Isso significa que meninas adolescentes possuem menos tempo disponível para dedicarem ao estudo e lazer – somente porque são mulheres.

Na prática, é atribuído a nós o cuidado com crianças, idosos, maridos e qualquer um que precise de ajuda, a manutenção do lar, limpeza da casa e das roupas, gestão das tarefas domésticas, enfim, tudo que é necessário para que a vida aconteça.

O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalho não pago.

A filósofa, professora, ativista e escritora Silvia Federici, desde os anos 70, é pioneira nos estudos, conceituação e reivindicação do reconhecimento do trabalho doméstico das mulheres. Silvia fala sobre como o ingresso das mulheres no mercado de trabalho não alterou a atribuição a nós do trabalho doméstico.

Sua obra “O Calibã e a Bruxa” é referência no tema, e proporciona a todos uma excelente reflexão: por que o trabalho doméstico é atribuído às mulheres e por que é tão desvalorizado? Conseguem imaginar o que e quanto elas poderiam fazer com o próprio tempo, caso as tarefas fossem divididas igualmente com os homens com quem moram e convivem?

O dia 8 de março é mais uma oportunidade para pensarmos sobre quais são os nosso papeis na sociedade e como podemos contribuir ativamente para equilibrarmos a carga de trabalho atribuída às mulheres.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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