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Podcast 802 – Vivian Rio Stella: O que a comunicação diz sobre a cultura das empresas

Na Unicamp, a trajetória de Vivian Rio Stella sempre seguiu a linha reta da pesquisa acadêmica: além da graduação, ela mestrado e doutorado em linguística na mesma instituição. Há 11 anos, no entanto, Vivian Rio Stella deixou de lado a dedicação exclusiva à universidade e decidiu empreender. Foi então que surgiu a VRS Academy, iniciativa que tem por objetivo oferecer soluções que reforçam a cultura do aprendizado nas organizações, mostrando os caminhos para a inclusão e para o respeito às diferenças. Em entrevista ao nosso Podcast, a convidada comenta o trabalho que tem desenvolvido junto às empresas e cita como exemplo a proposta do clube de leitura, que apresenta novos repertórios aos participantes. Numa época em que o tempo livre é tomado pelos dispositivos móveis, será que as pessoas reagem bem a essa iniciativa? Você confere a resposta para essa e para outras perguntas no episódio desta semana.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 17/05/2024

Há 34 anos, em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças. Publicado em 1952, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria, classificava a homossexualidade como uma doença a ser tratada. Desde então, o dia 17 de maio tornou-se o Dia Internacional contra a LGBTfobia, simbolizando a luta contra o preconceito e a violência direcionados a lésbicas, gays, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e em prol da diversidade.

    O que é homofobia?

A homofobia consiste no ódio e repulsa por pessoas consideradas homossexuais, ou seja, de orientação sexual do mesmo gênero. Basicamente ela é observada como um comportamento crítico na percepção de que apenas a orientação sexual hétero seja aceitável, enquanto todo tipo não-heterossexual é negativa.

Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez na década de 70 nos Estados Unidos, porém se difundiu nos anos 90. A palavra é formada a partir do grego “homo”, igual, semelhante e “phobia”, medo, aversão, falta de tolerância.

Legislação

Incorporado na legislação vigente, o Decreto Estadual 55.588/2010 estabelece obrigatoriedade sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado. Já o Decreto 55.839/2010 instituiu o Primeiro Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT, enquanto o Decreto 57.090/2011 avaliou metas através da II Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

Um dos principais marcos da legislação foi a sanção do projeto que deu origem à Lei 10.948/2001, que prevê punição em âmbito administrativo à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, cujo processo é julgado por uma Comissão Processante Especial alocada na Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania.

Em 25 de maio de 2011, o governador também promulgou a Lei 14.462/2011, estabelecendo o Dia de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo em 17 de maio. A regra é de autoria de Carlos Giannazi (PSOL), que falou sobre a necessidade de combater a homofobia e incentivar a luta contra o preconceito. De acordo com o deputado, o Estado de São Paulo é altamente homofóbico e a lei surgiu como um instrumento de luta e reflexão.

Hoje, no Brasil, por decisão do STF, a LGBTfobia é considerada crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união homoafetiva como um núcleo familiar.

Em 2019, o STF – Supremo Tribunal Federal já tinha reconhecido o crime de homofobia e transfobia, e decidiu que deveriam ser enquadrados como crime de racismo. Em 2023, o Supremo ampliou a proteção a homossexuais e a transsexuais que podem ter ofensas diretas contra eles punidas como injúria racial.

https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=512663&ori=1

https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010&ori=1

O crime de racismo é um ato de discriminação contra um grupo ou coletividade. Já a injúria racial é uma ofensa à dignidade de uma única pessoa. Quando, por exemplo, alguém é insultado por características de raça, cor, etnia, ou lugar de origem. E agora também pela identidade de gênero ou orientação sexual.

Os crimes de racismo e injúria racial são inafiançáveis e não prescrevem. A pena é de dois a cinco anos de prisão. Ou seja, com essa decisão do Supremo, uma ofensa contra pessoas LGBTQIA+ pode ser punida de forma mais severa.

Segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, as denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+ aumentaram mais de 300% nos primeiros cinco meses de 2023 em comparação com janeiro a maio de 2022. Foram mais de 2,5 mil alertas em 2023, contra 560 no ano anterior. O Brasil também ocupa o ranking dos países que mais matam LGBTQIA. Ocupa há 15 anos consecutivos esse ranking muito infeliz de ser o país que mais mata as pessoas LGBTQIA+.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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A elação entre lidernaça e maternidade – A inclusão começa por você

No domingo vamos celebrar o Dia das Mães e por isso vamos falar hoje de um assunto muito importante para Diversidade e Inclusão: A relação entre liderança e maternidade. Entenda!

No domingo vamos celebrar o Dia das Mães e por isso vamos falar hoje de um assunto muito importante para Diversidade e Inclusão: A relação entre liderança e maternidade. Entenda!

Quais são os conceitos de liderença e maternidade?

“Liderança e maternidade” são palavras que, quando entrelaçadas, descrevem uma realidade multifacetada enfrentada por muitas mulheres que requer não apenas habilidade, mas também uma compreensão profunda de como harmonizar dois mundos aparentemente distintos.

A maternidade mostra a importância do planejamento, organização, gestão de tempo, acompanhar desenvolvimento e criar vínculo de confiança. O líder, assim como a figura materna, precisa gerir crises e conflitos, estabelecer relação de confiança, ter uma comunicação assertiva e transmitir segurança.

As mães desenvolvem habilidades e virtudes que dão muitas vantagens competitivas e que podem ser adaptadas ao trabalho. Abaixo uma lista com as habilidades maternas que ainda são pouco relacionadas no ambiente coorporativo, mas são importantes para mulheres líderes, em posições executivas ou gerenciais.

Faça Acontecer

Como as mães não têm opção de adiar as coisas, elas possuem uma grande capacidade de execução e realmente terminam o que começam, mesmo que não queiram. Como disse Ellie Rowley, fundadora da Solly Baby: “ser mãe te dá superpoderes para fazer as coisas que você não quer fazer”.

Um forte sentido de atenção

A mãe desenvolve uma sensibilidade especial que faz ser mais atenta. Mesmo quando você não tem contato visual com os filhos, ela usa sua capacidade sensorial ao máximo para atender ao bem-estar deles.

Capacidade de resolver problemas

Qualquer pessoa que já cuidou de uma criança sabe dos problemas cotidianos que elas geram para resolver: desde uma briga com o irmão, que precisa de alguém intervindo, a como combater sua falta de apetite. Essa é a razão pela qual as mães em geral são boas em gerenciar conflitos no trabalho.

Os melhores pais não dão soluções, mas ajudam as crianças a entenderem o problema e listar possíveis soluções, ou seja, as empoderam. É por isso que há uma relação direta entre ser bons pais e bons líderes. As mães são líderes fortes que ajudam a solucionar problemas ao seu redor.

Resiliência

A criação dos filhos é uma experiência tão intensa que desenvolve uma forte capacidade de resiliência.

Embora as mães tenham seus filhos como a maior prioridade, isso não significa que estejam menos comprometidas com sua carreira, empresa ou trabalho. A diferença é que podem absorver melhor a adversidade em qualquer situação que ocorra no trabalho. Essa é, sem dúvida, uma das principais habilidades para liderar, tomar decisões e adaptar-se aos mercados dinâmicos.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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Podcast 801 – Maurício Guetta

“Houve um desmonte da legislação ambiental no Rio Grande do Sul”

“Houve um desmonte da legislação ambiental no Rio Grande do Sul”

Maurício Guetta

“Faz pelo menos 12 anos, desde o Código Florestal de 2012, que o Congresso Nacional vem intensificando um ataque ao meio ambiente e aos esforços globais em relação às mudanças climáticas”. As palavras, contundentes, são de Maurício Guetta, consultor jurídico do Instituto Socioambiental, organização que há 30 anos atua na defesa do meio ambiente, dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e dos povos tradicionais no Brasil.

Atento aos desdobramentos dos acontecimentos no Sul do país, região que amarga as consequências de mais um evento climático extremo, Maurício Guetta detalha quais são os projetos que estão em pauta no Congresso que podem agravar a emergência climática.

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Como o fechamento do comercio pode afetar o desenvolvimento urbano

Quais as causas e consequências da falta do desenvolvimento urbano

O novo episódio do Videocast Rio Bravo vai ao ar na quarta-feira, 8 de maio, e o entrevistado é Mauro Calliari, doutor pela Faculdade de Urbanismo e Arquitetura da Universidade de São Paulo, autor do livro “Espaço Público e Urbanidade em São Paulo” e colunista da “Folha de S.Paulo”. Em suas colunas para o jornal, Calliari traz um olhar de observador engajado da capital paulista, ora apontando para quais deveriam ser as prioridades no que se refere aos estacionamentos e às calçaras, ora refletindo acerca da solidão das grandes cidades e o desenvolvimento urbano. Entenda!

Desenvolvimento urbano por Mauro Calliari

A sua participação como observador atento também aparece nas mídias sociais. No Instagram, por exemplo, além de destacar suas colunas mais recentes para o jornal, também intervém com vídeos e comentários a propósito de temas recentes relacionados à transformação das cidades e à literatura, um de seus temas favoritos. Calliari assina a curadoria de um curso livre para a Escrevedeira, espaço onde se realizam cursos e oficinas relacionados à escrita e à literatura. Lá, Calliari ministra o curso “Caminhando e escrevendo – literatura pela cidade”.

Na entrevista que concede ao Videocast, Calliari elenca autores, como Machado de Assis e Charles Dickens, souberam capturar as transformações sociais de seu tempo e lugar. No caso do autor inglês, as mudanças relacionadas à Revolução Industrial estão presentes em obras como “Tempos Difíceis”. Já em relação ao “Bruxo do Cosme Velho”, além de seus romances e contos, suas crônicas capturam o que Calliari, no Videocast, sublinha como a passagem do mundo de dentro para o mundo de fora, da casa para a rua.

Em São Paulo, essas mudanças estão mais do que presentes, e a impressão que se tem é de que, no pós-pandemia, a cidade se renova a cada semana. Ocorre que nem sempre as mudanças acontecem sem provocar um impacto junto ao desenvolvimento urbano.

É o que se viu, neste último fim de semana, com o fechamento da livraria Mandarina, que funcionava no baixo Pinheiros desde agosto de 2019. As duas fundadoras, Daniela Amendola e Roberta Paixão, disseram que a operação física se encerra por conta do pedido do aluguel, “muito acima do que uma livraria de rua pode pagar”.

Ao falar a respeito da Mandarina no Instagram, Mauro Calliari lamenta o fechamento da livraria e cita outra mudança bastante sentida pelo público paulistano da região: o encerramento das atividades da Mercearia São Pedro, na Vila Madalena, que foi o espaço-seguro de muitos escritores e que, de tão importante, também era reconhecida pelos seus detratores (“amor nenhum dispensa uma gota de ácido”, escreveu Drummond sobre Machado de Assis).

Fato é que, em alguns meses, a paisagem etílico-literária da região deixou órfãos uma legião cativa de frequentadores desses ambientes. Um incômodo provocado pela cidade que devora seus espaços de cultura ou consequência natural da especulação imobiliária? Hipóteses não faltam.

Yes in My Backyard

Em agosto de 2021 – antes, portanto, do fechamento da Mercearia São Pedro e da Livraria Mandarina –, Maurício Ramos, que é conselheiro municipal de política urbama, não hesitou em considerar em uma entrevista concedida ao Podcast Rio Bravo que: “a história de Pinheiros está sendo varrida pelo desenvolvimento urbano”.

Contando a história a partir de um olhar afetivo de quem cresceu na região, Ramos identificou que, seja do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, seja do ponto de vista das necessidades de cada região da cidade, o Plano Diretor era a origem do problema. Nesse sentido, a região de Pinheiros é a mais perfeita tradução de como a verticalização mutila a memória de São Paulo.

Como era de se esperar, a entrevista provocou reações apaixonadas. À época, o perfil do Twitter (hoje X) @Spyimby, antes mesmo de ouvir o podcast, já havia decretado: “esse tipo de mentalidade vindo de alguém do conselho municipal de política urbana representa bem os tipos de discussões em SP. Ouvirei outra hora. Provavelmente, apenas para sofrer”.

Fora do Brasil, o movimento Yimby (Yes In My Backyard – em tradução livre, sim no meu quintal) tem ganhado tração exatamente porque se formou o seguinte consenso: aqueles que se opõem ao desenvolvimento, que atendem pelo acrônimo Nimby (Not In My Backyard, não no meu quintal, em tradução livre), têm se beneficiado do classicismo e do racismo estrutural da sociedade, lutando contra a expansão imobiliária de seus bairros e contra preços mais justos. Em outras palavras, a crítica é de que moradores de Pinheiros e Jardins, para citar dois bairros de São Paulo, rejeitam a verticalização não porque são contra a deterioração dos bairros, mas porque querem manter o privilégio de manter suas paisagens inalteradas.

De volta a 2024, as transformações na região seguem a todo vapor, assim como as reações iracundas. Quem está com a razão? Enquanto o debate (não) acontece, as decisões sobre o Plano Diretor Estratégico parecem seguir distantes do interesse da população, de modo que toda conversa tende a se resumir a uma polarização entre aqueles que ambicionam pelo progresso e aqueles que desejam manter a cidade como ela sempre foi.

Em meio a essa disputa, talvez seja impopular dizer, mas quem tem a sofisticação da palavra já largam com ampla vantagem: afinal, não foram só Machado de Assis e Charles Dickens que acusaram as mudanças nas cidades. Em São Paulo mesmo, o poeta e cantor Adoniran Barbosa imortalizou, na canção “Saudosa Maloca”, a injustiça da derrubada de um prédio onde moravam Adoniran, Mato Grosso e o Joca construíram a maloca “que o dono mandou derrubar”.

Pode parecer pouca coisa, mas, como disse Mauro Calliari, em entrevista ao Videocast Rio Bravo: “Adoniran Barbosa conseguiu contar o progresso em São Paulo”.

Com sua aparente simplicidade, o poeta mostrou como o fechamento de bares e livrarias, espaços afetivos por excelência, pode representar o preço simbólico mais alto do desenvolvimento urbano da capital paulista.

Fabio Cardoso é jornalista e editor da Órbita.


[1] Para a entrevista de Maurício Ramos ao Podcast Rio Bravo, acessar: https://soundcloud.com/riobravoinvestimentos/podcast-659-mauricio-ramos-a-historia-de-pinheiros-esta-sendo-varrida-pelo-crescimento-urbano

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Um olhar cultural e engajado sobre as cidades | Mauro Calliari

O convidado do episódio do Videocast Rio Bravo desta semana é Mauro Calliari, doutor em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP e administrador de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Calliari escreve sobre cidades na “Folha de S.Paulo”, compartilhando com os leitores suas experiências e reflexões sobre o tema que tem sido seu objeto de estudos nos últimos 15 anos. Em entrevista para a série Cidade Aberta, ele conta como essa história começou.

Confira a íntegra do quinto episódio da série Cidade Aberta! O convidado é Mauro Calliari, administrador de empresas pela FGV, doutor em Urbanismo pela FAU-USP e colunista da “Folha de S.Paulo”. O conteúdo está disponível em nosso canal no YouTube. Lá, você também pode conferir os outros episódios da série “Cidade Aberta”, assim como as demais séries do nosso videocast: “Mulheres na Liderança” e “As Instituições Estão Funcionando?

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