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Os spreads de crédito continuam operando em estabilidade

Em outubro, o fundo Rio Bravo Crédito Privado apresentou performance positiva, atingindo 108,4% do CDI.

Em outubro, o fundo Rio Bravo Crédito Privado apresentou performance positiva, atingindo 108,4% do CDI. O rendimento do mês foi proporcionado principalmente pelo carrego dos ativos na carteira e pelo leve fechamento dos spreads de crédito. As debêntures, em especial em CDI+ e FIDCs, foram os maiores
contribuintes ao desempenho do fundo no período.

Todos os setores apresentaram contribuições positivas para o fundo. Os setores de Energia Elétrica, Locação, Química e Saneamento, nossas principais posições no portfólio, foram os grandes destaques. O fundo encerrou o mês com 54% de seu PL em debêntures, sendo eles 97% indexados pelo CDI+ e 3% pelo %CDI.

Ao longo do mês de outubro, o mercado de crédito corporativo ficou menos ativo devido ao cenário eleitoral. Participamos de três roadshows de emissões primárias de debêntures, nos quais optamos por não entrar em nenhuma operação nesse período. No entanto, possuímos duas operações de debênture em análise. Além disso, aumentamos a exposição do fundo em LFs e FIDCs, adquirindo uma LF do banco Safra e o FIDC Siga.

O FIDC Siga possui uma carteira de ativo relacionado ao setor de energia elétrica, preferencialmente contratos de comercialização entre agentes que atuam no Ambiente de Contração Livre. O fundo adquire contratos de comercialização de energia elétrica registrados na CCEE direto de geradores e comercializadores de 1º linha. A estrutura tem muitas garantias: garantias bancárias do lado dos sacados; a subordinação de 15% do fundo (cujos cotistas são a cedente e a gestora); e o fluxo financeiro que
circula no FIDC é, no mínimo, duas vezes o necessário para pagamento aos cotistas.

No mercado primário de crédito privado, observou-se em setembro/22 um volume de R$ 21,8 bi emissão
de debêntures, inferior, portanto, aos R$ 24,5 bi de setembro/21, segundo dados disponibilizados pela ANBIMA. O indexador DI + spread continua a ser o mais relevante entre os indicadores, representando ~80% do volume de debêntures emitidas de janeiro a setembro em 2022. Os principais destinos do recurso captado foram para Capital de Giro e Refinanciamento de Passivo. Os dados disponibilizados pela ANBIMA encontram-se abaixo:

Já no mercado secundário, o time de gestão movimentou o equivalente a 8,1% do PL no mês de outubro. Aproveitamos momentos pontuais no mercado para aumentar nossa posição em BRK Ambiental, Elfa, Valid, Unigel, Simpar, Iguatemi, Centauro, Vamos e Kora. Por fim, o mercado secundário de debêntures continua demonstrando grande volume negociado, apresentando, no acumulado de janeiro a setembro, o total de R$ 26,8 bilhões em 2022 versus R$ 17,0 bilhões em 2021.

O nosso portfólio conta com mais de 30 emissores e em diferentes setores, tornando-se uma carteira pulverizada e com baixa concentração. Buscamos alocar em emissores de boa qualidade de crédito e líderes em seus respectivos segmentos de atuação.

Evandro Buccini, sócio e diretor de Renda Fixa e Multimercados da Rio Bravo e Alex Hirai, Gerente de Renda Fixa da Rio Bravo.

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