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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 02/08/2021

Dia Internacional da Mulher Negra foi comemorado no último dia 25, instituído pelo governo do Brasil pela Lei nº 12.987/2014 em 2014. A data foi inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha (dia 31 de julho), criado em julho de 1992.

Essa data relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero.

No Brasil a data também é celebrada pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola de destaque que resistiu à escravidão durante duas décadas no século XVIII, lutando pela comunidade negra e indígena que vivia sob a sua liderança.

A importância da existência de um dia específico para as mulheres negras, diferente do Dia Internacional da Mulher, se dá por conta das especificidades das condições da mulher negra, histórica e socialmente. Por exemplo: uma das lutas mais importantes do feminismo universal foi o direito de trabalhar fora de casa sem a necessidade da autorização do marido, uma condição que as mulheres negras desconhecem historicamente pois o trabalho faz parte da sua realidade desde a escravidão.

Em nossas pesquisas notamos no Brasil, este ano, somente o estado da Bahia – a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres realizou uma programação oficial especial de atividades durante todo o mês de julho – Respeita as Pretas.  Foi uma série de ações em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), dentre elas: mobilizações, debates, seminários, encontros de formação, oficinas, rodas de diálogos e caminhadas, que unem esforços para tratar da garantia de direitos e da construção de políticas públicas para as mulheres negras.  

Isso mostra que ainda temos um longo caminho a seguir na busca para ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras e construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. 

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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