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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 08/10/2021

Hoje vamos falar sobre Capacitismo – o que é e como evitá-lo. Não se espante se você nunca ouviu falar dessa palavra, infelizmente ela ainda é pouco conhecida e a maioria das pessoas nem sabe que existe um termo para tratar a discriminação de pessoas com deficiência.

De forma resumida, podemos definir o capacitismo  como uma atitude preconceituosa e discriminatória que vê a pessoa com deficiência inapta para o trabalho e incapaz de cuidar da própria vida.

Quando o preconceito se torna explícito e consciente, com a intenção de excluir, afastar e ofender as pessoas com deficiência (já que são considerados “inferiores ou incapazes”, ocorre a discriminação. Conforme a Lei Brasileira de Inclusão, deixa de ser uma simples ofensa e se torna um crime, previsto na legislação e com suas penalidades.

O crime de capacitismo equipara-se ao de racismo e prevê pena de um a três anos de reclusão e multa, podendo a reclusão ter o seu período aumentado dependendo das condições em que o crime foi praticado.

Somente com a mudança do pensamento da sociedade e com o conhecimento sobre o que é a deficiência será possível acabar com o preconceito e com atitudes capacitistas.

capacitismo acontece muitas vezes de maneira silenciosa na nossa sociedade através de termos pejorativos, rótulos e frases que continuam sendo utilizados.

Seguem exemplos de algumas frases capacitistas para riscar de vez do seu vocabulário:

  • Nossa, você é retardado?
  • Finge demência!
  • Que linda! Nem parece que tem deficiência.
  • Inspiração! Deve ser tão difícil ter essa deficiência e eu aqui reclamando da minha vida. Você é um guerreiro!
  • Ai, coitadinho, tem deficiência! Que dó!
  • Parece cego em tiroteio.
  • Dar uma de João sem braço.
  • Que mancada!
  • Deus só dá o fardo prá quem aguenta carregar.
  • Quando penso que está difícil para mim, lembro de você.
  • Queria ter a força e a coragem que você tem. Você me inspira.
  • Ai coitada, é tão linda!
  • Você Trabalha? Nossa, parabéns!
  • Mesmo sendo surdo, você é tão inteligente.
  • Pelo menos o seu irmão nasceu normal, né?
  • Ninguém acredita que você é surdo. Parabéns!
  • Apesar de andar de cadeira de rodas, você é muito bonita!
  • Nossa, você não tem cara de autista!
  • Que superação! Você fala, mesmo sendo surda?
  • O pior cego é aquele que não quer ver.
  • Quando penso em reclamar, me lembro de você.
  • A desculpa do aleijado é a muleta.
  • Nossa equipe não tem pernas/braços para isso.
  • Você tem um filho especial, porque você é especial!
  • Você com essa deficiência, faz mais que muitos que não são deficientes.
  • Achei que você era normal!
  • Tem gente em situação pior que você.
  • Que legal ver pessoas como “você” aqui.
  • Nossa, e eu aqui reclamando da vida!
  • Temos que lembrar de agradecer sempre, né?
  • Essa pessoa é um exemplo de superação.
  • Eu tenho dois braços e duas pernas e não consigo fazer o mesmo!

Esse tipo de frase coloca a pessoa com deficiência como alguém digna de pena. Além disso, também reforça a ideia de que a PCD é inferior.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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