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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 06/08/2021

Hoje vamos entender a diferença entre espiritualidade e religião.

Entendemos por “religião” ou espiritualidade um conjunto de crenças, valores, estilo de vida e práticas devocionais que é regida sob um nome e uma figura institucional. Cada religião possui uma bandeira, uma proposta filosófica e um conjunto de regras que tem como origem um contexto sociocultural.

Pessoas que não se declaram parte de nenhum grupo religioso específico, mas possuem crenças, valores e alguma forma devocional, pratica o que se chama de “espiritualidade“, e utilizam de outras formas para se conectarem com as vibrações emanadas por suas ações e intuição de seus desejos.

Maneiras mais populares que conectam a espiritualidade:

YOGA 

É uma prática que tem como objetivo trabalhar o corpo e a mente de forma interligada, com exercícios que auxiliam no controle do estresse, ansiedade, dores no corpo e na coluna.    

MEDITAÇÃO 

É uma técnica que permite conduzir a mente para um estado de calma e relaxamento através de métodos que envolvem postura e focalização da atenção para atingir tranquilidade e paz interior, trazendo diversos benefícios como redução do estresse, ansiedade e insônia.

REIKI 

É uma técnica de espiritualidade criada no Japão que consiste na imposição de mãos para transferência de energia de uma pessoa para outra. E acredita-se que desta forma é possível promover o equilíbrio energético, necessário para manter o bem-estar físico e mental.

Você sabia que o Brasil é o país com a maior diversidade religiosa?

Através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sob o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o Brasil assegura a liberdade de culto e respeito a toda forma de fé.

Debate a respeito da tolerância religiosa e espiritualidade e como isso impacta na sociedade

A espiritualidade é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e, muitas vezes, o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos nos Estados Unidos e Europa e religiões de matrizes africanas no Brasil.  

xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes e pode ser detectada pela intolerância religiosa.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 21/10/2022

Hoje vamos falar um pouco sobre a diversidade religiosa: você sabia que o Brasil é o país com a maior pluralidade religiosa no mundo? Através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sob o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o Brasil assegura a liberdade de culto e respeito a toda forma de fé.

A diversidade religiosa é o termo que representa a grande quantidade e variedade de religiões no mundo e se manifesta nas diferentes crenças, cultos e rituais ao redor do mundo, professados por pessoas que vivem em diversos lugares e culturas.

A diversidade religiosa representa também a liberdade religiosa dos indivíduos e a valorização de todas as manifestações religiosas.

Visando o compromisso com a diversidade, inclusão e ética, é papel da empresa e de seus colaboradores evitar que ações discriminatórias sejam realizadas tanto na contratação de um colaborador quanto no seu dia a dia.

É importante saber respeitar a religião do próximo, não fazer perguntas invasivas e não banalizar a religião que não seja a mesma que a sua.

A religião é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e muitas vezes o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos nos Estados Unidos e Europa e religiões de matrizes africanas no Brasil.  A xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes e pode ser expressada também pela intolerância religiosa.

Nas próximas semanas, falaremos sobre algumas religiões com forte influência no Brasil, como as de matrizes africanas.     

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 28/10/2022

Hoje vamos continuar a falar sobre diversidade religiosa  e algumas religiões com forte influência no Brasil, como as de matrizes africanas: a escravidão colocou em contato as religiões de diferentes povos africanos, que acabaram por assimilar e trocar entre si elementos semelhantes de suas culturas. Assim se sobrepuseram e se fundiram ritos de origem distinta num amálgama comum de que surgiram as religiões afro-brasileiras.

De uma perspectiva histórica, todas essas formas de religiosidade foram vistas pelos colonizadores europeus e cristãos como perigosas expressões de idolatria e pecado. Ainda hoje persiste essa visão que associa expressões religiosas afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda a ritos demoníacos de feitiçaria.

As religiões afro-brasileiras recebem nomes diferentes dependendo do lugar e do modelo de seus ritos. No Nordeste, por exemplo, há o Tambor-de-mina maranhense, o Xangô pernambucano e o candomblé baiano. Temos também a Cabula no Espírito Santo, o Catimbó na Paraíba, a Quimbanda na Bahia. No Rio de janeiro e São Paulo prevalecem a umbanda e o candomblé e no Sul, o batuque gaúcho.

Falaremos hoje, sobre as 2 religiões africanas mais conhecidas no Brasil:

Candomblé

O candomblé é mais antigo e está muito mais próximo dos ritos africanos, pois é uma junção mais pura e direta dos diversos cultos africanos trazidos pelos negros escravizados. Estima-se que surgiu na Bahia e espalhou-se, primeiramente, por terras nordestinas. Os rituais do candomblé são muito mais parecidos com os rituais africanos, com batuques, danças e oferendas. Como advém de povos diferentes, essa religião não é praticada de maneira única e possui, ao menos, quatro denominações diferentes:

  • Ketu, de tradição yorubá, dos povos nagô;
  • Jeje, de tradição fon, dos povos jeje;
  • Bantu, de tradição bacongo, dos povos angolanos;
  • Caboclo, junção das entidades africanas e dos espíritos cultuados pelos povos indígenas;”

Nos rituais do candomblé, são feitas oferendas (geralmente comidas típicas) para agradar aos orixás, acompanhadas de batuques e dança. As batucadas e os cantos que acompanham a música variam de acordo com a origem da denominação em prática no terreiro. Os ketus, por exemplo, têm cantos entoados em yorubá (língua dos povos daquela etnia), enquanto os bantus (angolanos) entoam cânticos em bantu bacongo.”

Umbanda

Nascida no Brasil em 1908 por meio de um jovem chamado Zélio Fernandino de Moraes, a umbanda (palavra originada do dialeto quimbunda que significa curandeirismo ou arte da cura) é uma religião afro-brasileira que sincretiza elementos dos cultos africanos com elementos das religiões indígenas, do catolicismo e do espiritismo kardecista. A Umbanda possui três princípios básicos que são: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.

Os umbandistas, em seus rituais, tocam batuques e cantam cânticos sagrados em português, além de receberem incorporações (por meio dos médiuns) das entidades, que têm o poder de curar, aconselhar, avaliar e modificar a vida das pessoas. Por ser uma religião de crença bastante imanente, os espíritos ou entidades têm uma ligação muito forte com a vida terrena, por isso, têm ligação com elementos presentes na vida material como o consumo de fumos, de comidas e de bebidas (algumas alcoólicas) para realizarem o que chamam de trabalho (a incorporação no terreiro durante o ritual). Estas representações se ligam a uma simbologia sagrada para tais religiões e devem ser respeitadas. O sacerdócio em terreiros de umbanda é exercido pelo Pai de Santo (caso seja homem) ou pela Mãe de Santo (caso seja mulher).

A diversidade religiosa caracteriza-se pela existência de grupos religiosos diferenciados, coexistindo num mesmo espaço social, onde a tolerância ( matriz principal do respeito à liberdade humana) permite que numa sociedade aberta, a convivência dessas diferenças oportunize um diálogo mais concreto. O produto é a valorização da própria vida espiritual e a consciência ampliada da diversidade da existência humana. Porém, na realidade, vemos que essa diversidade se tornou objeto de intolerância, gerando hostilidade, e de ódio irracional

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 20/01/2023

Dia de Combate à Intolerância Religiosa no Brasil

Amanhã, dia 21 de janeiro, celebramos o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Brasil.  O objetivo da data é alertar a população para o perigo da discriminação e o preconceito religioso e para dar visibilidade à luta pelo respeito a todas as religiões

A religião é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e muitas vezes o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos e religiões de matrizes africanas no Brasil.  

A xenofobia é a repulsa e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou  culturas diferentes e pode ser classificada como intolerância religiosa

Como combatemos a intolerância religiosa no Brasil?

No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é previsto pela Constituição Federal. A legislação garante o livre exercício de cultos religiosos e a proteção aos locais de cultos e suas liturgias.

Em 2007 o país instituiu o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que é celebrado anualmente em 21 de janeiro. A data foi escolhida em homenagem à Iyalorixá Mãe Gilda, que foi vítima de intolerância religiosa no final de 1999 e em referência ao Dia Mundial da Religião.

O objetivo é promover respeito, tolerância e diálogo entre as diversas religiões. No debate sobre a criação de um dia do ecumenismo no Brasil, o senador Flavio Arns, do partido Podemos do Paraná, lamentou os casos de intolerância e defendeu a elaboração e promoção de políticas públicas para combater atos de discriminação e preconceito religioso.

O fenômeno da intolerância religiosa no Brasil tem se desdobrado em inúmeras formas de rejeição à diferença, seja ela sexual, racial ou cultural. E o ecumenismo é justamente essa aceitação. Diante dessa realidade, a sociedade necessita e anseia por iniciativas que promovam o entendimento, a tolerância e a convivência pacífica e respeitosa entre todos os grupos.

É possível denunciar casos de intolerância religiosa pelos canais do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Algumas opções para registrar as denúncias são o Disque 100, o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a ouvidoria do Ministério no e-mail [email protected].

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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