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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) – A inclusão começa por você

Celebrado no dia 2 de abril, o Dia Mundial do Autismo é um dos temas mais importantes e atuais dentro da Neurodiversidade: O Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Celebrado no dia 2 de abril, o Dia Mundial do Autismo é um dos temas mais importantes e atuais dentro da Neurodiversidade: O Transtorno do Espectro Autista (TEA)

E o que é o Autismo? E quais as suas codições?

Trata-se de uma condição em que a pessoa pode apresentar, em vários níveis de intensidade, um déficit na comunicação social ou interação social (na linguagem verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional), além de padrões restritos e repetitivos no comportamento (movimentos contínuos, interesse restrito e hipo ou hipersensibilidade a determinados estímulos sensoriais).

O diagnóstico costuma ocorrer na infância, contudo, existem pessoas que passam boa parte da vida sem saber que são autistas.

O autismo não está relacionado, necessariamente, à deficiência intelectual: segundo a literatura científica, uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) também pode apresentar deficiência intelectual, como também outras condições singulares.

A fita quebra-cabeças é o símbolo do autismo pois representa a complexidade dessa condição.

Inclusão de um profissional com autismo

Por conta do desconhecimento e preconceito, muitos empregadores não conhecem as características de uma pessoa com autismo. Em geral, pessoas com TEA possuem desenvoltura para trabalhar com:

  • Rotinas metódicas e repetitivas;
  • Possuem memória de longo prazo e visual;
  • Facilidade em reconhecer padrões;
  • Alto nível de concentração;
  • Atividades que exigem raciocínio lógico;

É o que conta uma profissional com autismo que comenta as adaptações realizadas pela empresa onde trabalha para que a acessibilidade fosse completa. Perceba que em alguns casos as mudanças de acessibilidade não são necessariamente físicas; mas, sim, processuais.

Como promover um ambiente inclusivo para pessoas com autismo nas empresas?

Preparar as lideranças e a equipe

A equipe precisa estar treinada e informada sobre as peculiaridades do transtorno e as características específicas da pessoa. 

Invista na conscientização e treinamento

Eventos, palestras e outros formatos para promover diálogos sobre diversidade auxiliam a lidar com a diferença, além de sempre reforçar tópicos que muitos colaboradores podem não conhecer ou saber o necessário.

Inclua a discussão no comitê de diversidade

Para além das questões de gênero e cor, por exemplo, é importante olhar para a transversalidade nos comitês de diversidade, propondo debates e melhorias em prol da Diversidade, Equidade e Inclusão de pessoas neuro diversas e com TEA.

Promova adaptações no ambiente

Em geral, a pessoa com TEA costuma preferir ser alocada em ambientes com menos ruído. Outras também preferem poucos diálogos. Essas adaptações irão depender especificamente de cada funcionário, por isso crie um canal aberto de conversa com a pessoa. 

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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Obras com temas do universo feminino – A inclusão começa por você

Com o fimdo mês da mulher, a Rio Bravo selecinou as 6 livros inspiradores com temas do universo feminino ou escrito por mulheres.

Encerrando as comemorações do mês de março, selecionamos 6 livros inspiradores com temas do universo feminino ou escritos por mulheres e que abordam a Diversidade e Inclusão.

6 livros inspirados no universo feminino ou escritos por mulheres

Garota, Mulher, Outras – Bernardine Evaristo

Um romance surpreendentemente atual e engenhoso sobre identidade, raça e sexualidade, vencedor do Booker Prize em 2019. O pano de fundo dessas histórias é uma Londres dividida e hostil, logo após a votação do Brexit: um lugar onde as pessoas lutam para sobreviver, muitas vezes sem esperança, sem que as suas necessidades sejam atendidas e sem que sejam ouvidas. Nesse ambiente opressor, as vozes de Garota, mulher, outras formam um coro e levantam reflexões poderosas sobre o machismo, o racismo e a estrutura da sociedade.

Por um feminismo afro-latino-americano- Lélia Gonzales

O livro  reúne em um só volume um panorama amplo da obra desta pensadora tão múltipla quanto engajada. São textos produzidos durante um período efervescente que compreende quase duas décadas de história ― de 1979 a 1994 ― e que marca os anseios democráticos do Brasil e de outros países da América Latina e do Caribe.

Além dos ensaios já consagrados, fazem parte desse legado artigos de Lélia que saíram na imprensa, entrevistas antológicas, traduções inéditas e escritos dispersos, como a carta endereçada a Chacrinha, o Velho Guerreiro. O livro traz ainda uma introdução crítica e cronologia de vida e obra da autora.
Irreverente, interseccional, de colonial, polifônica, erudita e ao mesmo tempo popular, Lélia Gonzalez transitava da filosofia às ciências sociais, da psicanálise ao samba e aos terreiros de candomblé.

Será que sou feminista? – Alma Guillermoprieto

Escrito por uma das principais jornalistas da América Latina, um manifesto corajoso, livre de doutrinas, para que possamos cada vez mais pensar (e viver) o feminismo em toda a sua diversidade.

Alma Guillermoprieto dedicou grande parte de sua carreira a cobrir conflitos e movimentos sociais por toda a América Latina. Ao longo de sua trajetória retratou em crônicas e reportagens a história de mulheres comuns, sobreviventes dos mais diversos tipos de violência.

Pequeno Manual Antirracista – Djamila Ribeiro

Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas.

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Sejamos todos feministas – Chimamanda Ngozi Adichie

Este livro é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações. Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero.

Extraordinárias – Mulheres que revolucionaram o Brasil – Aryane Cararo e Duda Porto de Souza

Conta a história de brasileiras que impactaram a nossa história e, indiretamente, a nossa vida, mas raramente aparecem nos livros. Este livro de 2017, resultado de uma extensa pesquisa, chegou para trazer o reconhecimento que elas merecem.

Você vai encontrar perfis de revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. O que todas essas mulheres têm em comum? A força extraordinária para lutar por seus ideais e transformar o Brasil.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você

Na próxima quinta comemoramos o Dia Internacional da Síndrome de Down.  A data escolhida, 21/3, representa a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética. O objetivo do dia é celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down e disseminar informações para promover a inclusão de todos na sociedade.

Filmes que retratam a Síndrome de Down

Hoje apresentamos algumas dicas de filmes sobre esse assunto para você e sua família se divertirem no final de semana e aprenderem mais sobre Diversidade e Inclusão.  

Você já parou para pensar que os filmes podem trazer grandes aprendizados e alguns ainda são baseados em histórias reais?

Colegas (2012)

Retrata a Síndrome de Down em um contexto de autonomia, superação e aprendizagem. A trama acompanha a fuga de três amigos, Aninha (Rita Pokk), Stalone (Ariel Goldenberg) e Márcio (Breno Viola), que decidem deixar o internato no qual viviam para buscar os próprios sonhos: casar, ver o mar e voar. 

O Filho Eterno (2016)

O casal Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora Falabella) aguarda ansiosamente pela chegada de seu primeiro bebê. Mas toda a áurea de alegria dos pais é transformada em incerteza e medo com a descoberta de que Fabrício, o bebê, é portador da Síndrome de Down. A insatisfação e a vergonha tomam conta do pai, que terá de enfrentar muitos desafios para encontrar o verdadeiro significado da paternidade. 

Do Luto à Luta (2005)

Ainda há preconceito e visões errôneas a respeito da Síndrome de Down,  tanto da sociedade como os próprios pais, em um primeiro momento, podem se distanciar do filho que acaba de nascer. Esse documentário revela que as deficiências existentes são possíveis de ser superadas e mostra também as possibilidades e um pouco do mundo de pessoas que vivem com essa condição.

Onde nasce a esperança (2014)

É a história inspiradora sobre a redenção através da amizade, da esperança e do amor. Calvin Campbell é um ex-jogador de beisebol profissional que enfrenta dificuldades com as jogadas que o destino preparou para ele. Sua vida ganha um novo sentido quando conhece Produce, um jovem garoto com Síndrome de Down que trabalha no supermercado do bairro. Com o desenvolvimento desta amizade, Calvin recorda que às vezes a esperança pode crescer mesmo onde não se espera

Pegue a pipoca, a sessão vai começar

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Calendário da Diversidade e Inclusão – A inclusão começa por você

Temos 4 datas importantes no calendário da Diversidade e Inclusão para serem celebradas no mês de Março:

No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Em 1975 a Organização das Nações Unidas – ONU oficializou a data como conhecemos hoje: uma celebração e um marco para discussão sobre direitos políticos, sociais e econômicos das mulheres ao redor do mundo.

Dia 21 de Março: Dia Internacional de Luta contra a Discriminação Racial

Você sabia que, no Brasil, pessoas negras (pretas e pardas) correspondem a mais da metade da população? Infelizmente, mesmo sendo maioria numérica, a população negra continua sub-representada em espaços de poder – apenas 24% dos 513 deputados federais que atuam na Câmara são negros. Esse e outros dados oficiais mostram que o Brasil ainda tem muito a avançar quanto à equidade racial.

Por isso, o dia 21 de março é uma data importante e uma oportunidade para refletirmos sobre essa luta.  

O Dia Internacional da Síndrome de Down

A data é reconhecida pela ONU mundialmente desde 2012, e representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome. Segundo o IBGE, cerca de 300 mil brasileiros têm síndrome de Down.

No entanto, foi somente em 2016 que os direitos das pessoas com a síndrome foram assegurados. A Lei Brasileira de Inclusão, também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) é destinada a assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania.

Dia Internacional da Visibilidade Trans

Em janeiro comemoramos o Dia Nacional da Visibilidade Trans, mas é em 31 de março que é comemorado o Dia Internacional da Visibilidade Trans.

De acordo com levantamento realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) a estimativa média de vida de pessoas trans em 2022 foi de 29,5 anos. Esse dado demonstra a extrema importância da data comemorada em 31 de março mundialmente: a celebração da vida e da luta das pessoas trans!

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Ao longo do mês de março conversaremos mais sobre essas datas tão importantes em nosso calendário da diversidade e inclusão, até breve!

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 02/02/2024

Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina e demais datas importantes de fevereiro.

Temos 3 datas importantes no calendário da Diversidade e Inclusão para serem celebradas no mês de Fevereiro:

Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

A data 06/02 tem como objetivo erradicar a mutilação genital feminina que, de acordo com as Nações Unidas, é uma grave violação de Direitos Humanos e foi escolhida por meio da Resolução 67/146, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012 e condena a mutilação genital feminina – chamada pelos países que efetuam essa prática de circuncisão feminina – e clama aos governantes que comecem a orientar de maneira educativa o porquê de ser necessário extinguir esta prática.

No documento, as Nações Unidas pedem que os países praticantes adotem medidas como a proibição da prática, com o objetivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de violência”, e encerrem a impunidade, que as autoridades busquem orientar as meninas e mulheres vítimas da mutilação acerca do atendimento médico e que os líderes religiosos e comunitários contribuam com essa conscientização. Apesar dessa prática acontecer principalmente na África e no Oriente Médio, vários líderes africanos reconhecem a importância do documento para estimular e fortalecer a luta internacional contra ela.

No dia 11 comemoraremos a Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

A data foi instituída em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas e passou a integrar o calendário de eventos da Fundação em 2019. Sob a liderança da Unesco e da ONU Mulheres, o evento acontece em diversos países, com atividades que visam dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.

No dia 24 comemoramos o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

A luta das mulheres brasileiras pelo direito ao voto teve início em 1891, quando foi rejeitada a proposta de emenda à Constituição prevendo o direito de voto à mulher, mas, em 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado.

Em 03 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, a mulher brasileira pela primeira vez votou e foi votada em âmbito nacional. Com a Constituição de 1934, o voto feminino ganhou bases constitucionais.  

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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O combate a intolerância – a inclusão começa por você

O mês de janeiro é marcado por datas importantes no combate a intolerância e na busca de um mundo mais diverso e inclusivo.

Afinal, o que fazer para nos tornamos mais tolerantes com pessoas que professam sua fé, opiniões e valores de forma distinta da nossa?

Ser tolerante é uma característica essencial em vários aspectos de nossa vida, porém, isso não é algo intrínseco ao comportamento humano, necessita ser construído, conquistado de forma consciente, tendo em vista que, aceitar o que é diferente de nós, em especial, tudo aquilo que mexe com nossos valores, nossos dogmas e nossa fé, não acontece sem esforço.

Uma sociedade mais justa: caminhos para o fim da intolerância

Como nos lembra Ribeiro2 (2017) apud Bobbio (1992), “a ideia central de tolerância é o reconhecimento do igual direito a conviver, que é reconhecido a doutrinas opostas, bem como a aceitação, por parte de quem se considera depositário da verdade, do direito ao erro, pelo menos do direito ao erro de boa-fé.

A exigência da tolerância nasce no momento que se toma consciência da irredutibilidade das opiniões e da necessidade de encontrar um “modus vívendi” que permita que todas as opiniões se expressem “(BOBBIO, 1992, p. 195)”.

Um dos caminhos em direção a esse modus vivendi é o mencionado por Zanghi3 (1998) em seu texto “Direitos Humanos e Intolerância” (3), em que se destaca: “(…) o único tipo de intervenção real de que dispõe o direito interno e o internacional para forjar um sentimento generalizado, uma atitude disseminada de tolerância , são as iniciativas que codificam as ilegalidades das múltiplas e diferentes manifestações de intolerância em vários textos jurídicos e aquelas que positivamente formulam os direitos de pessoas ou de grupos particulares visando a mais completa igualdade”.

Nesse sentido, em 11 de janeiro de 2023, foi sancionada a Lei 14.532, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, prevê pena de suspensão de direitos, em caso de racismo praticado no contexto de atividade esportiva ou artística, e ainda penas para o racismo religioso, recreativo ou praticado por funcionário público.

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Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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Complexidade da diversidade cognitiva- A inclusão começa por você

Entenda de maneira simples e objetiva toda a complexidade da diversidade cognitiva.

Falar sobre diversidade pode ser complexo e até mesmo gerar desconforto, principalmente por nos fazer refletir sobre o que vai além do nosso costume. Por isso,  hoje vamos falar sobre a importância da diversidade cognitiva.  

A diversidade cognitiva pode ser caracterizada pela junção de pessoas com capacidades, estilos, habilidades e personalidades diferentes.

Quanto mais plural for uma empresa ou um grupo de pessoas, maior será a capacidade de solucionar problemas e ter ideias inovadoras, a partir de pensamentos e pontos de vista distintos.  

Estudos e conceitos sobre a diversidade cognitiva

Em um artigo publicado na Harvard Business Review, os autores, Alison Reynolds e David Lewis, sugerem que as equipes com grande diversidade cognitiva resolvem problemas de forma mais rápida e os grupos mais homogêneos têm abordagens limitadas para encarar situações novas, incertas ou complexas. 

Por ser algo subjetivo, a pluralidade cognitiva é pouco discutida e passa despercebida no dia a dia. Ela tende a ser vista justamente quando causa incomodo ao nos depararmos com o “pensar diferente”.  

Inconscientemente buscamos nos relacionar sempre com pessoas que tenham personalidade ou ideias parecidas com as nossas. Pois acreditamos que será mais fácil lidar com alguém que se encaixe em um determinado padrão pré-estabelecido.

Precisamos estar abertos e incentivar cada vez mais um ambiente e uma cultura que concede respeito e representatividade a diferentes personalidades, sabendo ouvir, respeitando e acolhendo sem julgamentos. 

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 06/08/2021

Hoje vamos entender a diferença entre espiritualidade e religião.

Entendemos por “religião” ou espiritualidade um conjunto de crenças, valores, estilo de vida e práticas devocionais que é regida sob um nome e uma figura institucional. Cada religião possui uma bandeira, uma proposta filosófica e um conjunto de regras que tem como origem um contexto sociocultural.

Pessoas que não se declaram parte de nenhum grupo religioso específico, mas possuem crenças, valores e alguma forma devocional, pratica o que se chama de “espiritualidade“, e utilizam de outras formas para se conectarem com as vibrações emanadas por suas ações e intuição de seus desejos.

Maneiras mais populares que conectam a espiritualidade:

YOGA 

É uma prática que tem como objetivo trabalhar o corpo e a mente de forma interligada, com exercícios que auxiliam no controle do estresse, ansiedade, dores no corpo e na coluna.    

MEDITAÇÃO 

É uma técnica que permite conduzir a mente para um estado de calma e relaxamento através de métodos que envolvem postura e focalização da atenção para atingir tranquilidade e paz interior, trazendo diversos benefícios como redução do estresse, ansiedade e insônia.

REIKI 

É uma técnica de espiritualidade criada no Japão que consiste na imposição de mãos para transferência de energia de uma pessoa para outra. E acredita-se que desta forma é possível promover o equilíbrio energético, necessário para manter o bem-estar físico e mental.

Você sabia que o Brasil é o país com a maior diversidade religiosa?

Através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sob o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o Brasil assegura a liberdade de culto e respeito a toda forma de fé.

Debate a respeito da tolerância religiosa e espiritualidade e como isso impacta na sociedade

A espiritualidade é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e, muitas vezes, o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos nos Estados Unidos e Europa e religiões de matrizes africanas no Brasil.  

xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes e pode ser detectada pela intolerância religiosa.

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Gostou dessa dica da semana? A Rio Bravo Investimentos possui um espaço dedicado exclusivamente para conteúdo de qualidade. Saiba mais!

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você 21/10/2022

Hoje vamos falar um pouco sobre a diversidade religiosa: você sabia que o Brasil é o país com a maior pluralidade religiosa no mundo? Através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sob o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, o Brasil assegura a liberdade de culto e respeito a toda forma de fé.

A diversidade religiosa é o termo que representa a grande quantidade e variedade de religiões no mundo e se manifesta nas diferentes crenças, cultos e rituais ao redor do mundo, professados por pessoas que vivem em diversos lugares e culturas.

A diversidade religiosa representa também a liberdade religiosa dos indivíduos e a valorização de todas as manifestações religiosas.

Visando o compromisso com a diversidade, inclusão e ética, é papel da empresa e de seus colaboradores evitar que ações discriminatórias sejam realizadas tanto na contratação de um colaborador quanto no seu dia a dia.

É importante saber respeitar a religião do próximo, não fazer perguntas invasivas e não banalizar a religião que não seja a mesma que a sua.

A religião é considerada uma característica marcante na cultura de um povo e muitas vezes o ataque à religião pode ser um ataque a um povo, como podemos observar em casos de xenofobia com muçulmanos nos Estados Unidos e Europa e religiões de matrizes africanas no Brasil.  A xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes e pode ser expressada também pela intolerância religiosa.

Nas próximas semanas, falaremos sobre algumas religiões com forte influência no Brasil, como as de matrizes africanas.     

Lembre-se: a diferença está no detalhe, empatia é fundamental e sempre é tempo de mudarmos nossa forma de pensar e agir.

Aguarde, na próxima sexta-feira, mais dicas para você.

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Dicas da Semana – A inclusão começa por você

Em continuação as comemorações do mês da Consciência Negra, vamos falar hoje sobre mais  05 personalidades negras brasileiras inspiradoras:

Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977)

Foi uma escritora excepcional, que trouxe ao mundo sua brilhante história e abriu caminhos para grandes autores negros no Brasil. Ficou muito conhecida por sua obra, “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” publicado em 1960. Ali a autora relata sua história de vida, de mulher preta, mãe, periférica e do difícil cotidiano dessa vida, na zona norte de São Paulo, em meados dos anos 60. A simplicidade de sua escrita e sua comovente história é o retrato de muitos brasileiros.

Grande Otelo (1915 – 1993)

O ator Grande Otelo foi um dos maiores das artes cênicas brasileira no século XX. Os seus trabalhos, especialmente com Oscarito, fizeram muito sucesso no cinema. 

Sebastião Bernardes de Souza Prata nasceu em Minas Gerais e começou a representar nas festas populares. Quando tinha sete anos participou de uma apresentação de circo e ganhou de vez o gosto pela atuação.

Depois de ter ficado órfão de pai se mudou para São Paulo e entrou na Companhia de Teatro Mambembe. A partir de então não parou mais de trabalhar: atuou nas grandes estações de rádio e nos principais canais de televisão do país além de ter protagonizado uma série de filmes. 

Grande Otelo protagonizou um marco importante: os negros não podiam entrar pela porta da frente nos cassinos e esse evento só foi superado depois que Grande Otelo foi contratado para atuar em um deles.

Milton Santos (1926 – 2001)

O maior geógrafo do Brasil ficou conhecido internacionalmente, tendo chegado a dar aulas em uma série de universidades estrangeiras.

Milton Santos nasceu na Bahia e, como era filho de professores, começou a dar aulas desde cedo, ainda com 13 anos. Depois de se formar em direito, foi fazer um doutorado na área que sempre despertou a sua paixão: a geografia.

Durante a ditadura militar foi perseguido no Brasil e se exilou na França. Reconhecido pelo seu trabalho, Milton Santos recebeu o título de doutor honoris causa por mais de 20 instituições no Brasil e no exterior. Ele foi também o único brasileiro a receber o prêmio Vautrin Lud (o Nobel da Geografia), em 1994.  

Elza Soares (1930 – 2022)

Conhecida pela voz rouca, Elza Soares é uma das maiores cantoras do Brasil apesar da dura história de vida que teve.

A menina nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e era filha de um operário com uma lavadeira. O pai, que cantava nas rodas de samba nos tempos livres, introduziu a menina no mundo da música. 

Elza Soares trabalhou como encaixotadora numa fábrica de sabão e se casou quando tinha apenas 12 anos. Ela fez o primeiro teste para a Rádio Tupi em 1953, no show de calouros do famoso Ary Barroso, ganhando o primeiro lugar. 

A cantora atuou na Orquestra Garam Bailes, na Rádio Vera Cruz, participou do Festival Nacional da Bossa Nova e foi representante do Brasil na copa do mundo do Chile. Elza foi casada com o grande jogador de futebol Mané Garrincha.

A BBC elegeu em 2000 Elza Soares como a melhor cantora do universo.

Sueli Carneiro (1950)

Aparecida Sueli Carneiro Jacoel é uma filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro. Sueli Carneiro é fundadora e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra e considerada uma das principais autoras do feminismo negro no Brasil. Ela uma das personalidades que tem muito a nos dizer sobre a vivência da mulher negra brasileira e como o feminismo antirracista do Brasil pode contribuir para as lutas feministas do mundo inteiro.

Nascida e criada na Zona Norte de São Paulo, entre a Lapa, Vila Bonilha e Pirituba, Sueli é a mais velha de sete filhos de uma costureira e um ferroviário. Quando criança foi alertada por seus pais sobre o racismo, que viria a sentir quando entrou na escola, onde costuma ser o primeiro espaço em que as pessoas negras sentem o racismo de forma mais explícita e estruturada. Foi ali, pequena, que começou a entender o que depois veio a postular sobre o racismo brasileiro: ele é o mais perverso do mundo.

Desde então, Sueli passou de uma criança negra que precisava entender que o mundo era dividido em cores e oportunidades para uma mulher negra consciente e politizada, que tem a militância antirracista como um propósito de vida.

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